Quem ganha até 2 salários mínimos será isento de Imposto de Renda

Foi confirmado nesta terça-feira (23) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva “Lula”, a intenção de revisar a faixa de isenção do Imposto de Renda em 2024, após a alta no salário mínimo. Em entrevista, o chefe do executivo afirmou que a ideia é não penalizar os trabalhadores que tiveram aumento de R$ 92 no mínimo entre 2023 e 2024, entrando assim na faixa de quem deverá ser tributado.

“Com o reajuste do salário mínimo, as pessoas que ganham 2 salários mínimos parecem que vão voltar a pagar imposto de renda, mas não vão. Vamos fazer uma regra agora para que quem ganha até 2 salários mínimos não paguem imposto de renda. E eu tenho um compromisso de chegar ao final do meu mandato isentando todas as pessoas que ganham até R$ 5 mil. É um compromisso de campanha, mas sobretudo é um compromisso de muita sinceridade”, prometeu Lula.

Na chegada ao Ministério da Fazenda, nesta terça, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também revelou que a equipe econômica deverá ter, até o final do mês, o cálculo do impacto dessa medida no orçamento da União. “Estamos vendo, e até o final do mês a gente vai ter a conta”, disse o ministro.

Entenda
O governo atualizou em 2024 o valor do salário mínimo, que agora é de R$ 1.412, aumento de R$ 92. No entanto, isso fez com que as pessoas que recebam dois salários mínimos sejam tributadas e tenham que declarar o Imposto de Renda (IR), já que faixa de isenção não teve reajuste.

A isenção é para quem recebe até R$ 2.640, sendo R$ 2.112 da tabela e R$ 528 pagos pelo empregador. No entanto, quem ganha dois salários mínimos ou mais, tem uma renda a partir de R$ 2.824, acima do teto da isenção.

Nessa segunda-feira (22), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que já estava analisando o pedido feito pelo presidente para que essa isenção fosse revista.

“Nós vamos fazer uma nova revisão esse ano, até por conta do aumento do salário mínimo, presidente (Lula) já pediu uma análise para nós acertarmos a questão da faixa de isenção. Neste primeiro semestre, temos que encaminhar as leis complementares que regulam a emenda da Reforma Tributária”, disse.

Fonte: Sucesso

Foto: Internet

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